Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

sábado, 31 de julho de 2010

HUMIRDADE MINEIRA... NÓIS SEMU ASSIM MESSSSSSSSSS


Três paulistas querendo contar vantagem pro mineirim :



1º.. paulista: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!
2º. paulista: - Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automoveis
3º. paulista: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas
E os três ficam esperando o quê o mineiro vai falar.
O minerim da uma pitada nu cigarro de paia, ingole a saliva... faz uma "parza"... e diz:
- Num vendo...

MINEIRIM NO RIDIJANEIRO

Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.
Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele.
Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do "amigão" que o mineirim tinha.
O bicho ia até pertim do juêio...A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho.
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
-Qui qui foi, uai? Seus bobãom... vão dizê qui quando oceis pula na agua fria, o pintim doceis num incói tamém...?

UAI SÔ

Um mineirinho bom de cama, passando por New York, pega uma americana e parte para os finalmentes.
Durante a relação, a americana fica louca e começa a gritar:
- Once more, once more, once more (traduzido/entendido pelo minerim: on-cê-mora?) E o mineirinho responde desesperado:
- Beozonte, Beozonte, Beozonte.....
NO BOTECO


O mineirinho entra num boteco e vê anunciado acima do balcão:


Pinga______________________ R$ 1,00


Cerveja_____________________ R$ 2,50


Pão de queijo________________ R$ 2,00


Sanduíche de galinha__________ R$ 3,00


Acariciar órgão sexual _________ R$ 5,00

Checando a carteira para não passar vergonha, ele vai até o balcão e chama uma das três garotas que ali estão servindo:
- Ô moça, faiz favor.
- Sim! Em que posso ajudar? - responde ela com um sorriso lindo.
- É ocê que acaricia os órgão sexuar dos freguêis?
- Sou eu mesma! - responde ela, com voz 'caliente' e um olhar bem sensual.
- Então, ocê lava bem as mão, que eu quero um pão de quejo.

O VELHINHO MINEIRO

O velhinho, mineiro de Berlandia, está no hospital, nas últimas.....
O padre está ao seu lado para dar-lhe a extrema-unção.
Ele lhe diz ao ouvido:
- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e renegue o Demônio.
Mas o velhinho fica quieto..
Ao que o padre insiste:
- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e renegue o Demônio.
E o velhinho..... nada.
Então o padre pergunta:
- Por que é que o senhor não quer renegar o Demônio?
O velhinho responde:
- Enquanto eu num soubé pronde vou, num quero ficá de mar cum ninguém!

(Recebi da irmã mais paulista que mineira, Mary. Brigadim!!! Fonte: Internet)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

MINISTÉRIO DO AMOR ADVERTE....

Ele chega, eufórico, à sessão e antes mesmo de se deitar no divã, se atropela nas palavras: -Tô apaixonado, louco por ela! Êita trem bão essa tar de paixão... Já fazia muitos anos que não sabia o que era isso. Brinca com as palavras, jogo perigoso para seu coração. A paixão é um sentimento parecido com o amor, mas não é amor. É um envolvimento excessivo na relação amorosa. Se há uma coisa que nos deixa angustiados ao extremo é a tal da paixão. Ela tanto nos enleva como nos coloca no chão. É como trator, trem-bala que passa por cima da gente atropelando e não há ser que não tombe. Enaltecê-la é equívoco freqüente e renitente. Ao contrário da angústia, traz euforia e sentimento de consolo, como se tivéssemos encontrado a fórmula, mais que procurada, da fonte da felicidade. Mas, como tudo que é bom dura pouco, lá vem à realidade para nos acordar do doce enlevo. Falam ainda que, quem ama o feio bonito lhe parece e essa negação da verdade sobre qualquer defeito ou feiúra do amado cai feito uma luva ao apaixonado. É difícil amar sem mentir sobre as verdades do outro. É como se para amar alguém esperássemos que ele fosse perfeito.

Na verdade, a paixão é certo enlouquecimento. O sujeito perde sua identidade: já não respira sem o outro, não se alimenta direito sem o outro, pensa o tempo todo no outro. Todos nós temos uma ferida: o medo do abandono. Por isso temos a necessidade de nos apegar a alguém. Apesar de a paixão ter sido muito enaltecida pelos poetas, ela é considerada uma forma mais branda de enlouquecimento. A paixão vem do latim patere, que significa sofrer. Por isso os relatos, poesias dos apaixonados há o colorido do sofrimento. A paixão faz o todo, o um, preenche vazios existenciais temidos. Ela tampona toda divisão, ela é absoluta, não cabem dúvidas, mesmo que elas existam... Não queremos saber delas. Por isso, na ausência do outro que é objeto da paixão, ficamos ansiosos e sua demora causa angústia e desespero. Vai me dizer que isso é bom? Pode até parecer, mas não vai muito longe.
Por outro lado, a paixão indica um desejo de amor e podemos transformar a paixão em amor. Quando você recupera sua identidade e consegue transformar a paixão em algo mais calmo. Como fazer isso? Devolvendo a autoestima. Gostando mais de você mesmo. Assim, o amor ao outro é um trasbordamento do próprio amor. E é o amor que nos sara da loucura. Como diz Guimarães Rosa: “qualquer amor, por menor que seja, é descaso na nossa loucura”.
As pessoas com baixa autoestima normalmente se apaixonam mais facilmente pelo outro. São as pessoas que têm mais medo de ser abandonadas, que têm muita necessidade de ser amadas. É uma carência de afeto. Elas têm de preencher o vazio delas. Por isso mesmo, não há necessidade do Ministério da Saúde advertir: a paixão é sempre prejudicial.
A paixão é mais comum na adolescência, mas pode ocorrer em qualquer idade. Daí ouvirmos freqüentemente dos apaixonados: estou me sentindo como um adolescente!
Pensando claramente, a paixão é indesejável e conduz o apaixonado a dar passos incertos acreditando em outro ideal. Por mais imperfeito ou possível que esse outro se mostre, o sujeito não quer saber. E este não saber, pura alienação, é desejado, defendido e protegido, de modo que o sujeito encontra quaisquer racionalizações, as mais inverossímeis, e as defende ardorosamente.

A paixão como caminho para o amor é até natural que ocorra como pretexto para aprendermos a amar. O que não podemos é ficar infantilmente instalados numa ânsia de sermos amados, sem nos curar da paixão.
Cada um é absolutamente único, é uma possibilidade no mundo. Cada um é responsável pelo desenvolvimento e autorealização. É a partir daí que me encontro com o outro e vou construir junto dele. Eu quero o outro não para me preencher, me fazer feliz. Amor é crescimento, é libertação e não posse, domínio, controle. Distinguir a paixão do amor é fundamental para esquecermos o que séculos nos ensinaram, por exemplo, em Romeu e Julieta, a morrermos para provar o amor. Só assim não acharemos natural misturar a dor e o amor. Hoje, as pessoas não querem o amor à verdade, simples laço incompleto, que permite falhas, suporta imperfeições. Querem o amor perfeito, por isso estão aí buscando como loucos amores completos, divinos, totais e capazes de suscitar grandes angústias. E é aí que mora o perigo: as pessoas se tornam alvos fáceis para os mais lúcidos, vividos e por que não dizer perversos, que se satisfazem e aproveitam bem o engano dos apaixonados.
O Ministério do amor adverte: ao persistirem os sintomas procure seu AMOR! (Regina Rozenbaum)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

UM JEITO AMOR DE SER...

Não sei contar como descobri esse jardim... Mas foi nele que encontrei, entre tantas flores, uma de perfume e colorido rosado. Seu perfil diz assim: "Sou tantas! Sou a que ama, a que gostaria de ter braços gigantes e poder acolher num abraço todos a quem ama. Sou a que chora, a insegura, a palhaça. Sou a que se doa e ainda não aprendeu que se doar não implica em querer contrapartida. Sou a mulher com carência de menina. Sou a que na maioria das vezes não tem a coragem como aliada... Mas sou acima de tudo alguém que não se esconde do que é..." De flores todos sabem do meu encantamento... É presente predileto, decoração espalhada pelos quatro cantos da casa, amor apreendido e herdado de minha mãe. Conheci química, física, matemática, através de suas cores, matizes que nos campos soltas relativizam a tal ciência exata. Essa minina-ternura, Pétala Rosadinha, inquieta flor, um dia despetalou-se no meu Divã. Em amor perfumado escreveu: “Regina, um jeito amor de ser”. Fiquei tão inebriada com esse perfume exalado, de maneira simples e natural, que lhe pedi para deixar essa marca imortalizada. É que nem sempre estou primavera, bem que gostaria. Mas, quando um inverno tomar conta de minh’alma e coração posso assim me lembrar de como reencontrá-la. Estará, sempre, num pedacinho do meu coração. Milene-Flor é assim... Amor natural, despretensioso, singelo, terno, carinhoso, oferenda divina. Em braçadas florais envolvi meu coração, aconcheguei-me em suas palavras e acredito que, das flores artificiais, protegida estarei. Milene, Pétala Rosadinha, Inquietude em formato de flor: AMO VOCÊ DE VIVERRR!!! Recebe essa música que trouxe prá lhe dar. (Regina Rozenbaum)

terça-feira, 27 de julho de 2010

SÓ CORAÇÃO: DEZESSEIS ANOS DE SO/COR

Hoje meu coração está de luto. Hoje é o último dia de tantos outros, noites, madrugadas, sábados, domingos e feriados que ali estive. Sonho sonhado, acalentado e concretizado. Levado para além das quatro paredes do meu consultório e do meu coração sonhador. Ouvi muitos sinais, sintomas, cifrados em corpos. Decifrei histórias, juntei pedaços e cacos com mãos e almas atadas. E outra construção se fez possível, para nova história ser contada. Fui nomeada doutora, chamada tantas vezes de louca, mas como de “médico e louco cada um tem um pouco” continuei. Muitas vezes de maneira generosa fui também designada Anja. “Anja que D’US enviou para nos auxiliar nessa dor que temos que agüentar.” Assim recobrava minhas forças: imaginando asas e voando aonde havia tanta dor. Lutas enfrentei, inimigos - vejam só - criei. Das muitas, inúmeras batalhas dessa guerra não houve uma trégua sequer. Mas, aliados também conquistei: e serão para sempre os tais AMIGOS - de pós-guerra - que me orgulharei. Provei o quê me foi dito ser improvável, e probabilidades não cabem mais. Sonho novo, de novo, que “rê” ssurge. Louco? É bem provável! Investirei o tempo, minh'alma e coração que de mim demandar... para poder, novamente, realizar! Lá deixo, especialmente hoje, um tanto do meu coração e é nele que carrego - além de muitas lições - minha GRATIDÃO. Hoje sou só coração. Nome de batizado que aprisionou sua identidade e por dezesseis anos meu coração. SO-COR: UM JEITO ESPECIAL DE CUIDAR DE SUA SAÚDE! (Regina Rozenbaum)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

SOLIDÃO CONTENTE

Essa crônica me fez lembrar de muitas amigas e amigos também. Nada complicado, simples e bem real. Saber estar bem consigo mesmo é uma conquista... Saber respeitar os parceiros nesses momentos, é construção com tijolos de generosidade e cimentado no amor! Fácil não é... Só carece do colocar as mãos na massa.

"O que as mulheres fazem quando estão com elas mesmas" (Ivan Martins)
Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.
Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.
Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.
Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.
“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.
Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.
Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.
Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.
A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.
A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.
Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?
A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.
Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.
Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.
Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.
Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.
Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.
*Ivan Martins é editor-executivo da revista Época

domingo, 25 de julho de 2010

A ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS


Essa colaboração recebi do JC, amado, que deve ter se preocupado por saber que sou a 6ª filha... Então, não quis nem imaginar os "créditos" que receberia até chegar a minha vez!
Prefiro continuar a acreditar que sou uma Rainha rsrs. Sonhar é também viver!!!

O 1º filho é de vidro...

O 2º é de borracha...
O 3º é de ferro... (o 6º é de MANI= Material Ainda Não Identificado) 
A ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS:

1º- Irmão mais velho têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados.


2º - O segundo mal consegue achar fotos do primeiro aniversário.


3º- Os terceiros, não fazem idéia das circunstâncias em que chegaram à família.


*Preparação para o nascimento*


1º bebê - Você faz exercícios de respiração religiosamente.


2º bebê - Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram.


3º bebê - Você pede para tomar a peridural no 8º mês pq se lembra que parir dói demais.
 *O guarda-roupas*
1º bebê - Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta.


2º bebê - Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras.


3º bebê - Meninos podem usar rosa, né? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai! (será que vai mesmo?)

 *Preocupações *


1º bebê - Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo.


2º bebê - Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho..


3º bebê - Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço ou manda o marido ir até o quarto das criança.



*A chupeta*


1º bebê - Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la..


2º bebê - Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê.


3º bebê - Se a chupeta cair no chão, você passa na sua camiseta, dá uma lambida, passa na sua camisa desta vez para dar uma secadinha pra não pegar sapinho no nenê, e dá novamente ao bebê, pq o que não mata, fortalece (vitamina B, de Bicho, off course!)


*Troca de fraldas*


1º bebê - Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas.


2º bebê - Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário.


3º bebê - Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro.



*Banho*


1º bebê - A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro.


2º bebê - A água é da torneira e a temperatura é fresquinha.


3º bebê - É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier, pq vc, seu marido e seus pais foram criados assim, e ninguém morreu de frio.





*Atividades*


1º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musica para bebês, teatro, contação de história, natação, judô, etc...


2º bebê - Você leva seu filho para a escola e olhe lá..


3º bebê - Você leva seu filho para o supermercado, padaria, manicure, e o seu marido que se vire para levá-lo à escola e ao campo de futebol...



* Saídas*


1º bebê - A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe (sua sogra não pode ficar com a criança pq na sua cabeça, ela nunca foi mãe), para saber se ele está bem.


2º bebê - Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone pra empregada.


3º bebê - Você manda a empregada ligar só se ver sangue.


*Em casa*


1º bebê - Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê.


2º bebê - Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando de supermam com o bebê, amarrando uma sacola do carrefour no pescoço dele e jogando ele de cima do beliche.


3º bebê - Você passa todo o tempo se escondendo das crianças.


*Engolindo moedas*


1º bebê - Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x.


2º bebê - Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair.


3º bebê - Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele.




sábado, 24 de julho de 2010

TEMPO QUE FAZ E REFAZ

“Teus olhos são o dia.

Se os descerras, amanhece,
Se os abres rebrilha o sol.
Quando os fechas anoitece.”

Não percebera que o dia já findava. Da janela de seu quarto, absorvida em soluções, um beija-flor chegou. Foi assim que ela olhou para o céu - ainda azul com alguns tons alaranjados - e a viu branca, grande, iluminada, rechonchuda. Ficou extasiada e recordou que era dia de lua cheia! Lembranças irromperam. Um pequenino botão em seu cérebro-coração foi acionado: cenas, palavras, olhares, poemas, risadas, lágrimas, sonhos, telefonemas, esperanças, presentes, tudo misturado naquela luz que a embriagava.
Essa não é mais a mesma lua. De primeira só via coelhos em noite de lua cheia. Depois, sem muita explicação, só sensação, um gato passou a enxergar. Como isso aconteceu? Não sabe contar... Simplesmente ocorreu! Vez por outra esse gato era selvagem, e com suas unhas afiadas machucava seu coração. Outras era bichano dócil que se enrolava e embolava nos sonhos dessa menina de cabeça virada para a lua!
Arisco feito ele só, desaparecia por uns dias. E ela chamava, chamava, mas não adiantava. Só reaparecia quando queria. Ela se preocupava, pois lua cheia não é todo dia e nem para todo o sempre. Como fazer? Talvez ele tenha se perdido! Acendeu velas, perfumou seu quarto para iluminar e orientar suas pegadas felinas... Olhando durante horas para a lua percebe que só o tempo faz e refaz seu caminho.(Regina Rozenbaum)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

OBJETOS COM ALMA

Há uma loja, pertinho do meu consultório, com esse nome. Antes mesmo de ser inaugurada, a placa dependurada aguçava minha curiosidade: o quê seriam objetos com alma? Lá se encontram produções artísticas variadas: artesanato, pintura, escultura, colares, cartões, utensílios domésticos, bonecos, enfim, objetos que vão variando de acordo com as estações e demandas comerciais. Peças singulares, diferentes das produzidas em série e que percebemos além da criatividade, a alma do artista criador. Artista é ser iluminado e "louco". Quando cria, sai de sua alma a brincadeira de criança-pureza, feitos inimagináveis para nós – pobres - normais. Sabe também que, aquela obra depois de pronta, não lhe pertence mais e por isso há que se desgarrar. São do mundo, esse fruto parido com alegria, dor e amor. Junto dele vai agarrado um pedacinho de sua alma.
Fico pensando - muitas e muitas vezes - como seria uma loja com o nome: “GENTE COM ALMA”? O que venderiam? Gente com alma não venderia... Doaria: solidariedade, esperança, saúde, carinho, amizade, energia, harmonia, curiosidade, aconchego, calor, escuta, silêncio, palavra, paz, fé e amor. E, se ainda existissem, um setor de liquidação lá teria: para acabar, a preço de banana, queima total, torra do estoque das tais pessoas ditas “desalmadas”! Como estariam as pessoas, se filiais - em todo o mundo - dessa loja "GENTE COM ALMA" existisse? Fico pensando...(Regina Rozenbaum)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ORAÇÃO DO CORAÇÃO

"Abro o meu coração para a nova realidade que a vida me oferece.
Abro meu coração e enxergo um novo mundo e uma nova humanidade.
Seres que se amam resplandecem à minha frente.



A fraternidade é revelada a cada ação, a cada passo.
A luz resplandece soberana através do semblante de cada ser.
O amor jorra de seus corações ininterruptamente.
Suas mãos transparentes são pura luz.
A luz que toca e resgata a perfeição. 

Seus pés roçam suavemente a terra fértil.
E a terra devolve o carinho revelando a abundância de suas cores.
A mente cria, o coração alimenta, a ação consolida um planeta de paz.



O sol aquece, o ar ameniza, a terra resplandece vida pelo banho suave das águas cristalinas.
Tudo é luz, paz, perfeição!
Esse é o mundo que almejo habitar.

O mundo cuja lembrança paira no fundo do meu ser.
O mundo de onde vim e para o qual quero voltar.
O mundo que hoje compartilha comigo o seu segredo.
O mundo que sussurra em meus ouvidos a premência que tenho de nele mergulhar.
O mundo que se mostra a mim através do palpitar de cada coração.
O mundo da verdade.
O mundo onde toda ilusão foi dissolvida.
O mundo que se alicerça na força do amor.
O mundo que não reconhece diferenças.
O mundo que é povoado por uma única nação, a nação dos Filhos da Luz.



Filhos que caminham soberanos pelo Planeta Azul.
O mundo que resgata a sua história através da história de cada um de seus habitantes.
Os Filhos da Luz que se reconhecem e que expressam total gratidão.
Gratidão pelo divino aprendizado que devolveu a todos o sentido do viver.



O viver que só é pleno quando o coração traça o norte revelando a unidade que põe fim à separação.
Hoje, finalmente, sou o Filho de Deus que expressa às virtudes do Pai.
Hoje EU SOU." (Mãe Maria)

VOCÊ REALMENTE, JÁ AMOU UMA MULHER?

Daqui a pouco tempo começarão os debates entre os candidatos à presidência da República. Sempre me incomodou o nível a que chegam tais discussões e até onde são capazes de descerem. E quando o mediador dá direito à réplica e depois tréplica? Réplica é o direito da outra parte se manifestar ao comentário feito e tréplica, é o direito dado ao primeiro falar, depois que a réplica foi feita. Trocando em miúdos: bate-boca, lavação de roupa, toma lá-dá-cá e que não se chega a lugar algum. Aliás, corrijo-me: ganha aquele que GRITA mais alto. Isso serve para os tribunais de justiça (?). Local apropriado para tais brigas e onde advogados e promotores recebem – fortunas – para serem portadores de vozes alheias. Das coisas do coração deveria ser suficiente, simplesmente, ouvir seu som... Para quê contestação?

AUXÍLIO TÉCNICO: ALGUÉM PODE ME AJUDAR?

                            
Vocês já sabem que sou uma BIOS em evolução, mas ultimamente anda acontecendo cada coisa que não consigo entender mesmo!!! Dia 06/07/10 escrevi de alguns fenômenos desse mundo, para mim, misterioso... Faz tempo que não consigo entrar no blog Mosaicos da Cida, Meu Aconchego da Sandra. Aparece, assim que clico, o seguinte alerta:
"O Internet Explorer fechou esta página da web para ajudar a proteger o computador"
"Um complemento defeituoso ou malicioso fez o Internet Explorer fechar esta página da web."
 TAQUEOSPARIU (com todo respeito)!!! Não foram uma, duas ou três tentativas não... Muitas, até ser vencida pelo cansaço ou "mêda"! Hoje, agorinha 01:30h, consegui entrar no da Sandra, via outro blog, lá de Portugal. Escrevi no meu comentário, para ela, o ocorrido. E quando retorno ao meu Divã e vou tentar entrar... as mesmas advertências. Alguém aí pode me explicar, ajudar? Auxílio à Rê, please!!! Brigadim desde já. 



quarta-feira, 21 de julho de 2010

SECRETÁRIA ELETRÔNICA DE AVÓS

Por enquanto sou só tia-avó. Estou em treinamento rsrs. Recebi essa msg de um, amadíssimo, que nem vovô ainda é (ou é e nem me contou L.?) e lembrei de algumas recentes vovós e vovôs - lindos de viverrrrr - que conheci aqui, ali e acolá. Não são aqueles de cabecinha branca feito algodão... Mas são doces cinquentões/sessentões que lambuzam seus pimpolhos com melado de amor! Tem coisa melhor que isso? Só se for dois disso. 

Bom dia! No momento não estamos em casa mas, por favor, selecione uma das opções a seguir:



- Se é um dos nossos filhos, disque 1


- Se precisa que fiquemos com as crianças, disque 2


- Se quer o carro emprestado, disque 3


- Se quer que lavemos e passemos a roupa , disque 4


- Se quer que as crianças durmam aqui em casa, disque 5


- Se quer que os busquemos na escola, disque 6


- Se quer que lhe preparemos uns bolinhos para domingo, disque 7


- Se querem vir comer aqui em casa, disque 8


- Se precisam de dinheiro, disque 9

- Se é um dos nossos amigos, pode falar!"

terça-feira, 20 de julho de 2010

MÁGOA...

Que trem é esse? Mineiro que é mineiro, quando não consegue uma boa definição nomeia de trem a coisa sem explicação.
Ouço sempre essa palavra nas falas dos pacientes. Estou magoado com meu colega de trabalho... Fiquei magoada com meu namorado... Nunca imaginei que meu amigo pudesse me magoar assim! Até que numa reunião ouvi - de um diretor - a seguinte afirmação/questão: “Me parece que você está magoada... aconteceu alguma coisa?” Saí com a palavra e tentando senti-la em meu coração, fui à caça. Poemas até sabia que existiam, mas música não conhecia não! 
A mágoa não se prende simplesmente se afoga dentro da nossa alma, e fica a perturbar-nos, como uma eterna ferida que se constrói em nossa volta. A palavra, que tem origem no latim macula, representa um sentimento de desgosto, pesar, sensação de amargura, tristeza, ressentimento que podem durar um bom tempo. Por vezes é possível percebê-lo no semblante, nas palavras e nos gestos de uma pessoa. É um descontentamento que, embora frequentemente brando, pode deixar resquícios. Como sou bandeirosa mesmo, esse sentimento devo ter passado, para ele, com todo o meu inteiro ser. Então, pensei: ele deve de ter razão!
 Mas, não me contentei e com a palavra brinquei: mágoa = má + água e água boa é incolor, inodora, insípida. Uma má água é uma água ruim e gosto bom não pode ter! A mágoa é um sentimento de falta de gosto. Ela vai se acumulando no coração, fazendo-o inchar e ficando cada vez mais pesado. A mágoa é criada quando a gente pensa que alguém agiu incorretamente conosco. Se deixar, fica com uma sensação ruim guardada no peito e gosto ruim na boca da alma! Os pensamentos que geralmente vêem a cabeça são: "Não aceito bem isso de você", "Você não devia ter feito isto comigo", "Você me decepcionou", "Estou chateada", etc. Não vivemos sem elas e não vivemos sem produzi-las nos outros.
Nunca tinha, antes, me detido assim para refletir sobre a tal. Lembrei-me de um livro: “O homem que veio da sombra” (Luiz G. Pinheiro) e de palavras que ele define de um jeito bem especial. Mágoa estava lá: “É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.” Quero isso no meu coração não! Ele derretendo em tinta vermelha?
 Então, relembrando as mágoas que vivi e como as resolvi, vi que havia descoberto uma tecnologia nova (não quero dizer com isso que você possa se beneficiar dela... pode servir ou não...): é procurando a fonte da má-água, é retornando onde fui magoada. É simples mesmo: Procurando novamente quem me magoou para procurar entender como tudo aconteceu. Normalmente, percebo que foi tudo um grande mal entendido. E que, no fim das contas, a errada fui eu por ter me magoado. Aliás, acredito que nenhuma pessoa que me magoou, acordou de manhã cedinho e pensou: HOJE, VOU MAGOAR A REGINA! Então a mágoa foi um entendimento que eu tive de um fato ocorrido. Quem bebeu da má-água? Quem se esqueceu de retirar o espinho do coração? De quem foi o erro??? E eu respondo (com a cara de jacarandá que D’US me deu): MEUUUU!!!! Meu porque eu decidi ficar magoada com algum fato. Sim, a decisão foi toda minha e de mais ninguém. E não confundam mágoa com rancor. Mágoa é algo mais leve, que sentimos por alguém ou algo e que pode facilmente ser perdoado. Sinto que já é hora de tomar minhas decisões voltadas para o meu benefício. E assim eu acredito que serei mais feliz. DECIDIR PELA FELICIDADE é a minha resposta. TÔFORA DESSE TREM, SÔ! (Regina Rozenbaum)
"O homem por sobre quem caiu a praga


Da tristeza do mundo, o homem que é triste


Para todos os séculos existe


E nunca mais o seu pesar se apaga!


Não crê em nada, pois, nada há que traga


Consolo à Mágoa, a que só ele assiste.


Quer resistir, e quanto mais resiste


Mais se lhe aumenta e se lhe afunda a chaga


Sabe que sofre, mas o que não sabe


É que essa mágoa infinda assim, não cabe


Na sua vida, é que essa mágoa infinda


Transpõe a vida do seu corpo inerme;


E quando esse homem se transforma em verme


É essa mágoa que o acompanha ainda!" (Augusto dos Anjos)


segunda-feira, 19 de julho de 2010

OS NOVOS CINQUENTÕES (Contagem regressiva ou progressiva?)

Adorei encontrar essa crônica, de autoria, de Mário Prata. Começo hoje minha contagem regressiva. Ou seria progressiva? Não, não vou passar pelo tal "inferno astral"... Vou viver nesses próximos dias um verdadeiro astral, mora?

- Não, não se fazem mais velhos como antigamente.
- É verdade. Não se fazem.
- Veja você. Você está com 54. Lembra quando você era jovem, quem tinha 54 era um velhinho, não era?
- Avô, avô......
- Então. E as mulheres de 54?
- Bisavós, bisavós.....
- Não exagera. Avós, também. Aliás, mulher de 40 já tava velhinha. Todas de preto. Iam à igreja. A mãe da gente tinha 40, né? Era uma santa, né? Imagina se fazia o que as de 40 fazem hoje...
- Onde é que você quer chegar?
É que a nossa geração mudou tudo. Mudou até a velhice.
A gente é de uma turma que rompeu com tudo. Esse negócio de Beatles, Rolling Stone, pílula, tropicalismo, isso fez mudar tudo.
- Prossiga.
- É que a gente mudou os velhos que a gente ia ser. Veja a sua roupa. Você esta vestido igual a um cara de 20, 30 anos. Você não está de terno e gravata como os cinquentões de antigamente.
- Você está é justificando a nossa velhice.
- Que velhice, cara! Você hoje faz tudo que um cara de 20 faz.
- Mais ou menos, mais ou menos.

- A nível comportamental.....
- A nível, cara?
- Desculpa, mas comportalmente falando, ficou tudo igual. O cara de hoje, com 50, não se comporta mais como um cara de 50 dos anos 50. Nivelou, entendeu?
- Explica melhor.
- As meninas também. As nossas amigas de 40, por exemplo.
- Melhor não citar nomes.
- É que hoje elas fazem coisas que a gente não poderia imaginar que a mãe da gente fizesse com a idade delas. Estão todas aí, inteiraças. Liberadas, está entendendo? Mandando ver. E nós também.

Veja a roupa do seu filho. Igual à sua. Antigamente um cara de 23 se vestia completamente diferente de um cara de 53. Ou você alguma vez viu o seu pai de tênis? Acho que até para jogar tênis ele devia jogar de sapato.
- Se a gente então não está velho, vai ficar velho quando?
- Pois é aí que eu quero chegar. Não existe mais a velhice. Nos anos 60 a gente fez tanta zorra que, sem querer, garantimos o nosso futuro sem velhice. Pode escrever aí. Não existe mais velhice.
- Ficamos imortais?
- Quase. Antigamente o sujeito começava a morrer mais cedo. Ficava uns 10, 15 anos morrendo. Agora não, ele vai ficar até os 80, 90. Daí ele fica doente e morre logo. Acabou a agonia. Pensa bem: a gente está com 50.
Temos mais uns 30 pela frente. Firmes. É isso, cara: não existe mais a velhice. E fomos nós que detonamos com ela.
- Mas tem o cabelo branco, as rugas, a barriguinha.....
- Detalhes, cara, detalhes. O cabelo branco, a ruga e a barriguinha hoje em dia são encarados como charme. Mesmo porque os cabelos não ficam mais tão brancos como nos nossos pais. E as rugas também. Os velhos estão cada vez com menos rugas. E pra barriguinha, estão aí as academias. Tem fórmulas.
- E isso vale também para as mulheres, né?
- Principalmente. Eu estava falando nas nossas amigas de 40. Pega as de 50. Tudo com corpinho de 30. Cabeça de 20. Tão até melhores do que nós, cara.
- Peraí. a sua namorada não tem nem 30.
- E isso me preocupa. Tem cabeça de 50. De 50 das antigas.
- Eu não estou entendendo aonde é que você quer chegar.
- Quero chegar nos 90. Me passa o uísque. Me passa o cigarro. Me passa a saudade que eu tenho dos meus 20 anos. Me passa a vida a limpo. E mete os Beatles aí na radiovitrola. Help, please.