Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

DIVORCIEI

Foram oito anos de uma convivência atípica. A comunicação se fazia - da parte dela - através de bilhetes. Os meninos diziam que ela tinha medo de mim. De mim?! Fazia o queria quando bem entendesse. E não adiantava eu deixar, por escrito, o queria para aquele dia. Mas - de uma maneira nada convencional - as refeições estavam à mesa a hora e a tempo, a roupa lavada e passada, a casa arrumada. Parecia um cão de guarda das crianças: sabia mais deles, por onde andavam, das agendas cheias de compromissos,que os pais! Quando viajava a conversa mudava. Nos interurbanos dizia que estava com muita saudade e que a casa estava estranha com minha ausência. Eu ria. Cuidava silenciosamente das minhas alegrias e das minhas dores. Um pano de prato com bico de crochê aparecia sobre minha cama à noite. Um prato de brigadeiro na mesa para celebrar o aniversário. No último natal, depois que nos despedimos, quando entro no banheiro, estava lá - em cima da bancada - uma sacola-presente com sabonetes e cremes do meu gosto. Era assim... Atipicamente amorosa. Não sei bem o porquê deu seu aviso-prévio em fevereiro. Não pedi para ficar. Quer ir? Vai! Não sou de prender nada muito menos alguém. Ciclo que termina e outro que inicia. É verdade que não nasci para o lerê. (lerê lerê lerê lerê lerê...)
DE-TES-TO os tais serviços domésticos diários e re-pe-ti-ti-vos. Minha mãe dizia: um para fazer mil para atrapalhar! Todo dia a mesma coisa: da hora que acordamos até a hora que vamos deitar há serviço. Já disseram que é o trabalho mais ingrato que existe. Concordo e acrescento: só tem importância quando deixamos de fazê-lo. Estou - nesse último mês - me adaptando. Descadeirada é o mínimo que posso lhes contar. Não sou maníaca por limpeza, mas não agüento uma casa suja e mal cheirosa. Venho recebendo aconselhamentos das amigas que não possuem esse “artigo” de luxo faz tempo. Chega a ser engraçado. Puxa as cortinas se receber visita, assim ninguém vê os vidros sujos; enquanto estiver tomando banho vai lavando o blindex; um espanador (misericórdia!) é uma solução rápida para a hora do aperto. São essas amigas que além das dicas, me proibiram de deixar uma semana sequer de fazer as unhas. Para estragar com a louça, lavação de roupa?!  Pergunto indignada. Você está doida? Respondem inquerindo-me e quase acertando o diagnóstico. Vai fazer sim! E peça sua manicure para limpar as pontinhas que dura mais. 
A gente vai seguindo. Entre um tanque daqui, um fogão dali e a vassoura acolá. Aprendendo que nada é para sempre. E que sobrevivemos a toda e qualquer separação! Mesmo que descadeiradas.
Ainda como inspiração recebi esse texto de uma amada. Enquanto vocês aproveitam vou ali, de volta pro lerê! E claro que escrevi sobre os móveis: AMO VOCÊS DE VIVERRR!(RR)
"Não leve a faxina tão a sério! Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!  Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis!  Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar- todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!  E agora, se alguém aparecer de repente?  Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...
As pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...  Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA... APROVEITE-A!!!  Tire o pó... Se precisar... Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?  Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR! 
Tire o pó... Se precisar... mas você não terá muito tempo livre... Para beber champanha, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!! Tire o pó... Se precisar... Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente...
- Pense bem, este dia não voltará jamais!!  Tire o pó... Se precisar...mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...  E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!! Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida.QUEM MANTÉM TUDO ORGANIZADO É PORQUE TEM PREGUIÇA DE PROCURAR AS COISAS!!!"(Desconheço a autoria)


terça-feira, 26 de abril de 2011

DIAS DE SANTA MATILDE

No carnaval perdi minha reserva, mas como os anfitriões, amados, são generosos transferiram-na para a semana santa.  O dia convidava para pegar a estrada deixando todo e qualquer estresse para trás. As quaresmeiras espalhavam seu roxo pelas montanhas lembrando aos distraídos a época que estamos. Pequenos engarrafamentos não foram suficientes para me deixar doida.  Logo chego a minha Santa Matilde.
Scott, Luna e Mel a postos para a recepção nem se importaram com Max. Aliás, todas às vezes são assim: a ratificação que amor, pelo menos nessa espécie e fazenda, não faz distinção.  O pomar oferecia mexericas, limões, abacates, acerolas e jabuticabas que os pássaros se fartaram.




Cheguei tarde para as pretinhas. Não há como concorrer com os reizinhos do Zé.  Os pássaros aqui são majestades! Silvana procurava por suas quaresmeiras e diante do seu desapontamento para nenhuma flor se extasiou diante das majestosas paineiras e a terra atapetada por elas. Mistérios da natureza. 

O que dizer em ser acordada, carinhosamente, com um cafezinho coado na hora e pão-de-queijo saído do forno? Mimos de bem querência.
Claro que - para uma sexta-feira da paixão - a bacalhoada não podia faltar. Foi, caprichosamente, preparada pelas mãos dessa irmiga.
Ainda deu tempo de irmos a Rezende Costa comprar uma rede nova, para a varanda, além de outros artesanatos. A cidade estava lotada de turistas. Cariocas e paulistas, principalmente, faziam a festa - com os precinhos camaradas - diante de tantas coisas lindas. Chato é ter que voltar. Entrar novamente nesse cotidiano e aguardar Corpus Christi chegar. Mas como o tempo não anda... voa, já fiz minha pré-reserva, pois de doida sou mais Santa!(RR)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O QUE É PÁSCOA?

 - Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é ... bem .. é uma festa religiosa!
- Igual Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos .. Mamãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas quando você for no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois.
- Não, três dias.
- Então morreu na quarta-feira.
- Não, morreu na sexta-feira santa ....... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.
- Alô, quem fala?
- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?   
- Da sua professora de catecismo!!!" (Texto atribuído a Luiz Fernando Veríssimo)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ALERTA


Vou contar mais um segredo para vocês: em feriados prolongados fico com palpitação. O coração acelera e sinto um aperto parecendo que estão fazendo suco com o mesmo. Tudo por conta das estradas e do número elevado de acidentes e mortes que teremos. Não é profecia. Infelizmente re-a-li-da-de!  Lisette que faz esse trabalho, diariamente, que o diga em seu ONG ALERTA. Recebi esse vídeo do meu filhote. É que ele sabe o quanto falo essa história em seus ouvidos quando sai, principalmente, para a "night". Os acidentes acontecem todos os dias. Nos feriados prolongados, simplesmente, aumentam. Então amados, sem nenhuma pedagogia barata, cuidem-se mais para que esses dias sejam de uma semana na mais santa paz! Eu daqui agradeço.




(Imagem: www.ong-alerta.blogspot.com)

terça-feira, 19 de abril de 2011

TARADO ATRAI VITIMA PARA CASA E TENTA ESTUPRO

A ordem do dia é rir, pois de chorar cansei. Então, só rindo gente...Sorrindo... E as espécies ensinando que se não tem remédio, remediado está!

domingo, 17 de abril de 2011

PASSAGEM....PESSACH... PÁSCOA JUDAICA


"Saiba que seus descendentes serão estrangeiros em terras alheias, e serão escravizados e oprimidos por centenas de anos. Mas eu farei o julgamento à nação para a qual eles servirão, e no fim, serão livres, com muita riqueza..." (Gênesis, 15:13-14)
Amanhã será a primeira noite da páscoa judaica. Uma das festas que mais gosto. A família e amigos reunidos em volta de uma mesa caprichosamente arrumada. Na tradição judaica e na história, Pessach é uma das festas caracterizadas por sua diversidade e seus vários significados. É uma festa que comemora a saída da escravidão e o Êxodo do Egito. É a festa de unidade nacional de um povo no caldeirão da angústia e salvação. A festa da grandeza da família Judaica que conhece a maravilha de estar junta como uma família. É a festa da primavera, na qual o florescimento da natureza simboliza a renovação e o despertar de um povo que se encanta com a vida. Acima de tudo é a festa de liberdade, a liberdade de cada Judeu e a liberdade do povo Judeu.
Gosto da leitura que a cabala faz dessa celebração. Todo mundo tem algo que incomoda, sufoca. Emoções, desejos, pessoas, pensamentos, hábitos. E D’us, com a sua misericórdia, construiu sistemas cósmicos que facilitam a transmutação destas escravidões!
A Páscoa, Pessach, significa passagem, ela é o auge de um marco astral de transformação, morte e renascimento, sob o sol em Áries, recebemos a luz da motivação, do entusiasmo e da ação, enquanto a lua, no seu auge de luz (lua cheia maravilhosa!), ilumina nossa consciência e nosso caminho. Toda esta energia cósmica aparece para promover a nossa saída do Egito e a busca da terra prometida – um objetivo a frente.
O Egito pode ser muitas coisas: a nossa falta de identificação conosco e apego à identidade do outro, por exemplo. Com isto, saímos freqüentemente de nosso centro, isto é, de nosso corpo. Viajamos, fantasiamos, ficamos excessivamente presos nas fantasias, e longe de nosso corpo, longe de nosso eu. Logo, alguém ocupa o corpo, o espaço! Sim isso mesmo. Algo ocupa nosso lugar, nossa identidade e acabamos por estar presos a forças de energias negativas.
Saímos da escravidão quando enxergamos que há outra realidade além desta, finita e irreal. A partir dai alguns acontecimentos mudam nosso rumo, passamos pelo Mar Vermelho, que se abre, deixando ver o outro lado, e quando se fecha não se pode mais voltar para trás, pois nos comprometemos com os novos planos. A força para destruir aquilo que existe de mal, para se obter uma cura, não ocorre por espontânea vontade da força Divina, mas por uma ação iniciada aqui embaixo, por nós mesmos. Ação esta que não significa movimento de corpo, mas de consciência e vontade. É preciso ação para atrair a luz interna e externa.
O keará (prato especial) deve conter seis elementos culinários simbólicos que são consumidos por todos os participantes: três matsot (pão ázimo) que representam o  povo judeu em sua totalidade (Cohanim, Leviim e Israelim); marór, raiz-forte  simboliza a amargura e o sofrimento impostos aos judeus, enquanto escravos no Egito; karpás, verduras /salsão fresco lembra o hissopo (Ezov), usado pelos Filhos de Israel para aspergir sangue nos batentes das suas casas, antes da praga dos primogênitos; chazéret, costuma-se usar alface romana que é mergulhada em água e sal para lembrar o mar, complementam o marór; charosset, mistura de maçã ralada, vinho tinto, nozes, canela e mel que representa a argamassa usada pelos judeus na construção das edificações do Faraó e o trabalho pesado a que eram obrigados; zerôa, que significa braço, em hebraico, simboliza o Braço poderoso com que D'us tirou o povo do Egito, osso de cordeiro ou pescoço de ave queimado; e beitzá, ovo cozido de triplo significado -o segundo sacrifício, que só era oferecido no templo em Pessach, o luto que os judeus devem guardar eternamente pela destruição dos dois templos de Jerusalém e ainda,símbolo da vida e da continuidade.
Ao terminar o Seder (ordem) suplicamos a D’us que consigamos levar as nossas almas a mensagem de liberdade que aparece em cada palavra sua e ato. Que esta mensagem nos inspire para quebrar nossas cadeias, prisões e escravaturas de intolerância, egoísmo e ódio. Que nos ajude a compreender que não podemos ter liberdade a menos que estejamos dispostos a dá-la aos outros. Que a luz da liberdade penetre até os mares de todos os mundos e acabe com a escuridão e tirania, até que esta deixe de existir, e que todos os homens sejam livres! E assim, com esta lembrança, todos tenham em mente a eterna lição de saber como tratar àqueles que estão em dificuldade e entender /viver melhor o valor da liberdade! Aproveito para desejar, a cada um dos meus amados, uma semana santa liberta e em paz. FELIZ PÁSCOA! (RR)

P.S: Em tempo de pós-modernidade o vídeo abaixo nos conta, um pouco, a história dessa festa. Sinto que é inglês, mas para aqueles que sabem um pouquinho da história e nada dessa língua irão entender sem problemas. (RR)

Fontes: (Beit Chabad, Cabala, ETH,  Revista Morashá, Web judaica e história de vida) Imagem: (internet e arquivo pessoal) Vídeo: (enviado pela mana Léa)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

PERFIL MUTANTE

“Um monte de pedras deixa de ser um monte de pedras no momento em que um único homem o contempla tendo dentro de si a imagem de uma catedral.” (Antoine de Saint-Exupéry)
Desde os tempos da faculdade tinha certa implicância com os tais perfis psicológicos. O problema – para mim - de descrições acadêmicas é a simplificação e esquematização em função de objetivos científicos. Hoje traçam o perfil do sujeito que provocou a tragédia de Realengo. Se nos ajudará a evitar outras não sei dizer.
Atualmente quando buscamos um emprego, uma colocação, logo aparece o “perfil desejado”. Instrumentos foram criados frutos de longos anos de estudos de experientes psicólogos, sociólogos, antropólogos, administradores e profissionais de outras áreas para ajudar nessa busca e enquadramento. Sem dúvida estas análises vieram para auxiliar as empresas a entender quem é cada um de seus funcionários, o porquê de suas atitudes, de suas falhas, de seus sucessos e quais as suas tendências e preferências. Estas análises funcionam muito bem, são fontes riquíssimas de informações para que se possa construir uma equipe vencedora. Mas seria só ele – o perfil - suficiente para uma contratação? Até aqui temos o nosso para preenchimento de interesses, filmes, livros, músicas prediletas que falará ou não de nós. Diz quase tudo. Quase!
Fico pensando como é difícil traçar um perfil e quantas oportunidades são perdidas quando o fazem usando somente esse critério. Descrições de comportamento acabam apresentando um tipo “puro”, raramente encontrado na realidade. Não teríamos todos um potencial natural que não se encaixa nesse “purismo” a ser descoberto pela percepção – aguçada - de um eficiente “caçador”, “escutador” de talentos? Refiro-me à escuta para além de perfis desejados. Desse capital humano criativo que todos possuem e que são poucos os que auxiliam as pessoas a encontrá-lo e compreender o significado do que fazem de melhor. Quando um funcionário trabalha colocando a energia da criatividade e do prazer, para não dizer do amor, naquilo que faz não geraria mais lucro? As empresas, para serem competitivas, não têm que trabalhar com pessoas felizes e com parceiros? Não mais com empregados, escravos obedientes e submissos.
Nas concepções das teorias do comportamento humano, praticamente toda a conduta humana é motivada. Isto é, o homem age em função de obter satisfação para suas necessidades e desejos, conscientes e inconscientes, definindo um objetivo (algo no meio externo), a ser alcançado como resultado de uma conduta estratégica.
A necessidade de realização impele o indivíduo a buscar objetivos que envolvem atividades desafiantes, com uma acentuada preocupação em fazer bem e melhor que não é determinada apenas pelas possíveis recompensas em prestígio e dinheiro. Pessoas movidas pela necessidade de realização canalizam muita energia para o aperfeiçoamento e progresso constantes em seus desempenhos e realizações, gostam de resolver problemas que signifiquem um desafio para as próprias capacidades e cuja resolução produza sentimento de competência pessoal. Se houver prazer e alegria no trabalho as pessoas estarão conectadas com seu Eu. Há um engajamento no trabalho, não mais como uma obrigação mecânica desagradável, mas como a oportunidade de manifestação de seu potencial – qualidade única e intransferível como fator preponderante de cooperação com a organização, de prazer e de realização pessoal, aspecto indispensável a uma otimização do desempenho, antes do sucesso ou do poder. O compartilhar cooperando é o novo perfil da empresa na Era do Ser. Quero e vou trabalhar em uma! Vocês sabem de alguma?(RR)

terça-feira, 12 de abril de 2011

DORES DE SER


Vocês sabem que transito em algumas comunidades. Sabem ainda que não sou uma pessoa ligada à religião. Minha conexão, fé, se faz diretamente a uma ENERGIA que gosto de chamar de PAI/MÃE e que muito mais que me habitar é um EU SOU.  Venho passando por muitas transformações. Algumas consigo explicar, outras são profundamente sentidas e algumas são respondidas por essas comunidades. Os irmãos que delas fazem parte buscam - como eu - crescimento, evolução. Foi assim que recebi, na semana que passou, o que lerão abaixo. Talvez auxilie a alguns. Para mim foi uma benção pela qual sou só gratidão. Não há um só dos itens abaixo pelos quais não esteja vivendo. Talvez agora - alguns dos meus amados - compreendam  que não anda nada fácil o meu cotidiano. Mas vou seguindo...um dia de cada vez (poderia ser diferente?) e com uma fé inabalável nessas mudanças! 
"As dores físicas, especialmente na coluna, ombros e costas — Isto é resultado de intensas mudanças no nível do DNA à medida que "a semente da nova energia" vai despertando dentro de vocês. Tudo isto passará.

Sentimento de profunda tristeza interior sem razão aparente — Vocês estão liberando seu passado (estas vidas e outras) e isto provoca este sentimento de tristeza. É como a experiência de se mudar de uma casa onde vocês moraram por muitos anos para uma nova. Quanto mais vocês quiserem ir para esta casa nova, mais experimentarão a tristeza de deixar para trás as recordações, a energia e as experiências da casa antiga. Tudo isso também passará.

Mudanças repentinas no trabalho e na profissão — Sintoma muito comum. Quando vocês estão mudando, as coisas ao seu redor também mudam. Não se preocupem em encontrar o trabalho ou a profissão perfeita. Tudo isto passará. Vocês estão em período de transição e deverão passar por muitas mudanças de trabalho antes de encontrar o que realmente os atrai.

Afastar-se das relações familiares — Vocês estão conectados com sua família biológica através do carma passado. Quando termina o ciclo cármico, os vínculos estabelecidos com essas relações se liberam. Ainda pode parecer que a relação com sua família e amigos esteja à deriva. Tudo isto também passará. Passado um tempo, vocês poderão novamente retomar a relação com eles se for apropriado. De qualquer maneira, essa nova relação se baseará numa nova energia, sem vínculos cármicos.

Padrões de sono anormais — Pode ocorrer que vocês se sintam muito sonolentos ou despertem muitas noites entre as 2 e as 4 horas da manhã. Há muito trabalho a ser feito em seu interior, o que faz com que a mente necessite de uma folga. Não se preocupem. Se não puderem pegar no sono outra vez, levantem e façam alguma coisa em vez de ficar na cama preocupando-se com assuntos mundanos. Tudo isto também passará.

Sonhos intensos — Podem incluir sonhos com conteúdo de batalhas ou guerras, sonhos em que são perseguidos ou sonhos com seres monstruosos, ou que correm para fugir de algum monstro. Vocês estão literalmente liberando velhas energias de dentro de vocês. E estas energias do passado são representadas como lutas. Tudo isto passará.

Desorientação física — Algumas vezes se sentirão como se não estivessem pisando no chão.

Sentir-se desafiado pelo espaço — Com a sensação de não conseguir pôr os pés no chão ou de andar entre dois mundos. Durante a transição de sua consciência para uma nova energia, o corpo pode ficar estafado. Vocês precisam passar mais tempo na natureza para enraizar a nova energia em seu interior. Tudo isto passará.

Aumento das conversas consigo mesmo – Vocês se verão mais freqüentemente falando com o seu eu interno. Há um novo nível de comunicação assentando-se no seu ser. Vocês estão experimentando a ponta do iceberg com essa sua conversa interna. As conversas se intensificarão e se farão mais fluidas, mais coerentes e mais visionárias. Vocês não estão ficando loucos; apenas estão dando vazão à nova energia.

Sentimentos de saudade — Ainda que estejam na companhia de outros, podem sentir-se sós e separados dos demais. Poderão sentir o desejo de se afastar dos grupos e da multidão. Como humanos angélicos, estão caminhando para o caminho sagrado que cada um tem que trilhar por si próprio. Quanto mais ansiedade esses sentimentos de saudade lhes causam, mais difícil será interagir com os demais nesses momentos. Os sentimentos de saudade também estão associados ao fato de que os seus “guias” anteriores se foram. Eles estiveram com vocês por todas as viagens, em todas as vidas. Mas veio o momento de se afastarem para que vocês pudessem partilhar seu espaço com sua própria Divindade. Tudo isto também passará à medida que a voz interior se encha com o Amor e a energia da própria consciência Crística.

Perda da paixão — Vocês podem sentir-se totalmente desapaixonados, ou com pouco desejo de fazer as coisas. Está bem assim. Isto também faz parte do processo. Vocês tomarão algum tempo para não fazer nada. Não lutem consigo mesmos por isso, porque tudo isto passará. É parecido com o ato de reiniciar o computador. Vocês necessitam parar por um breve período para carregar um software novo e mais sofisticado, que, neste caso, é a nova energia da semente Crística.

Um profundo anseio de voltar para casa — Esta é a condição mais difícil e desafiante de todas. Vocês poderão experimentar um desejo profundo e irresistível de deixar o planeta e retornar ao "Lugar". Não é um sentimento suicida, pois não está baseado em raiva nem em frustração, e vocês não querem nenhum drama, nem para vocês nem para ninguém. Há uma parte muito pequena de vocês que quer voltar para Casa, pois vocês completaram seu ciclo cármico, concluíram o contrato com a vida atual, e estão liberados para se empenhar em uma nova vida. Porém, ainda estão num corpo físico, e mesmo que estejam preparados para aceitar os desafios relativos à entrada numa Nova Energia, e de fato vocês poderiam voltar para Casa neste exato momento, vocês percorreram um longo caminho, e depois de tantas vidas, seria vergonhoso se vocês deixassem a cena antes de o filme terminar. Além disso, o Espírito necessita que vocês ajudem os demais a fazer a transição para a nova energia. Eles necessitam de um guia humano, como vocês, que caminharam da velha energia para a nova. A senda pela qual vocês estão caminhando os provê de experiências que os capacitaram a chegar à maestria do Novo Humano Divino. E apesar de às vezes a sua viagem parecer escura e solitária, lembrem-se de que jamais estão sozinhos e que serão ajudados se pedirem." (Fonte: www.pax.org.br em  www.anjodeluz.net)

domingo, 10 de abril de 2011

OVOS


Como hoje é domingo, dia de almoço especial, nada como degustar esse texto de Guaraci Neves baseado nos ditos populares. Só de ler engordei minha exuberância de ser! Além disso, ele descreve de maneira apropriada como eu ando com a minha escrita. Estou borbulhando... Começo escrevo alguns parágrafos e empaco. Ou então, tenho que correr para dar conta do serviço doméstico. E assim não sobra tempo nem energia para ligar o computador, visitá-los e claro comentar. Será que passa?! Enquanto isso e no frigir dos ovos desejo um domingo recheado de luz e amor para vocês. 
"Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?
Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce, mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas. Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
 Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos. Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão. 
 Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.
O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.
 Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...
A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta à fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.
Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega à cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda." (Guaraci Neves)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

BT


Ontem ouvi na CBN que nos EUA proliferam-se bancos de tempo. Fiquei numa curiosidade só... Acreditando que tivessem descoberto a economia desse que é a carência de todos. De fato é muito mais interessante que um saldo milionário em sua conta-corrente. Tudo bem que não faria mal algum em termos muitos dígitos na nossa. Funciona assim: fiz 10 horas de atendimento. O gerente do banco busca os pacientes para confirmação dessas horas trabalhadas. Tudo ok depositam na minha conta esse tempo. Um marceneiro fez 15, um bombeiro 20, um técnico de informática 05, um sushiman 08 etc. e tal. Aí acontece um vazamento em casa, ou meu PC dá outro tilte. Pronto. Chamo os correntistas e estão resolvidos meus problemas. O sushiman não sabe se casa ou se troca de casa. Angustiado – pobrezinho - procura terapia. Tempos de crise diz o jornalista.  “O Banco de Tempo é uma rede de infra-estruturas de apoio social baseada da gestão do tempo para troca de serviços. Propõe-se estimular, apoiar e organizar iniciativas que visam à criação de novos modelos de vida em sociedade, a valorização das pessoas e a revitalização das comunidades.”(Fonte:www.bancodetempo.net)
Não é algo sensacional?  Dou o que tenho e recebo o que preciso! Não é voluntariado. Em outros tempos recebia o nome de escambo e as sociedades funcionavam de uma maneira mais harmoniosa. O bacana também é que esse banco não corre o risco de quebrar. Talvez no mundo corporativo modernizaram o escambo para as tais “parcerias”. Sei bem que são as relações que criam vida! Se começamos pela Era do fazer para sobreviver, enveredamos na Era do ter, para galgar o poder, definitivamente entramos na Era do ser: em busca do conhecimento, da comunicação e da cooperação! Fritjof Capra em O ponto de mutação nos ensina. Uma nota musical isolada não é nada, mas conectada a outras se formam acordes; a duração e a freqüência destes acordes criam a harmonia que nos embala. Uma semente isolada é algo seco e sem vida; conectada à terra e à água transforma-se na árvore que dá vida, sombra e alimento para o deleite de todos. O mesmo acontece conosco. Conectados harmonicamente com o todo, somos D’us. Minha conta-corrente está aberta e a sua? (RR)
(Imagem: www.opcaopmemais.com)

terça-feira, 5 de abril de 2011

INCONSCIENTE RIMA COM...

O imperativo que se aponta no começo de uma análise é para se falar livremente e sem amarras. E eis que o pobre falante esbarra no branco da sua fragmentária história e cala por nada mais ter a dizer.
Independente, incessantemente e dificilmente transparente, tantas vezes indignamente incoerente, vem publicamente de maneira efervescente desvelar o novelo corrente. Inconsciente - interiormente inconveniente e impertinente - precisamente diz de quem fala!
E durma-se ou desperte-se com uma história dessa. (RR)
(Imagem: Karin Izumi) 

domingo, 3 de abril de 2011

BOLSAS SEM VALOR


Qualquer coisa é melhor que carregar bolsa. Se você for uma dessas mulheres apaixonadas pelas tais nem se dê o trabalho de continuar a ler.  Se for daquelas que tem uma de cada cor, tamanho, textura, modelo e etiqueta fashion muito menos! Uma para cada estação e outras tantas para cada ocasião de sua vida chinfrim, de-sis-ta da leitura.
Ontem no lugar de saber do meu sobrepeso pus na balança minha bolsa. Três quilos e  setecentos gramas ombreados diariamente. E estão doendo faz tempo. Alguém sabe me explicar o porquê de carregarmos tanta quinquilharia?
Fio dental, pasta e escova de dente, lenço, absorventes, moedeiro, carteira, escova de cabelos, kit costura, kit SOS (analgésicos para cabeça, cólicas e similares), balinhas e chicletes para tirar aquele gosto de cabo de guarda-chuva da boca, molho de chaves, papéis, caneta, perfume para disfarçar o prazo de validade do banho matinal e claro uma bolsinha própria e fundamental para alguns cosméticos.
Tem coisa mais bacaninha quando uma amiga descostura a roupa no meio do happy-hour e a gente sai em sua salvação com agulha, linha, botão e tesourinha em punho? Ou a outra que ficou “nos dias” e você doa um OB para seu mar vermelho? Ou ainda aquele amigo que sai do trabalho para encontrar a turma carregando uma dor de cabeça daquelas e você super-meiga lhe entrega de bandeja uma Neusa? Convenhamos, é estar na hora certa com a solução perfeita para obter um upgrade no ego: Uau! Só você mesma amiga. Essa bolsa é fantástica. Aí a moçada começa a acreditar que você tem de um tudo dentro da mesma e é a salvadora dos desprevenidos!
Agora me contem. Quantas vezes no ano isso acontece? Decidimos então esvaziar a tal e na primeira saída... pronto: é você que está com dor-de-cabeça!  E a gente se xinga toda jurando nunca mais trocar de bolsa e nem tirar um alfinete sequer dela. Tudo im-pres-cin-dí-vel!!!
Olhe para dentro da sua. Consegue compreender que sua bolsa, de forma chocante, é você? Ou como Luiz XIV poderia ter dito, mas não o fez porque era inteligente demais para usar bolsas, Le sac c’est moi.
A gente faz voto de organização. Começa jurando que desta vez vai ser diferente. Só as coisinhas fundamentais, absolutamente necessárias tipo a carteira e uma mini bolsinha para os cosméticos básicos que ganhou daquela amiga - competente - que usa para ter mais de uma bolsa por vez. Em questão de dias, poucos, a maldita já acumulou o lixo de uma vida inteira. E antes que a gente se dê conta “a” peso-pesado está lá nos cinco, seis quilos e fazendo você sentir dores nos ombros, correndo o grave perigo de arranjar uma bursite e precisar de uma cirurgia só por tê-la carregado. Todos os seus bens e males estão dentro da bolsa. Quando você a abre, no entanto, não consegue achar nada – sua bolsa é um grande buraco negro e denso em que você passa horas tentando pescar alguma. Uma lanterninha seria de grande utilidade, mas se você a guardasse na bolsa jamais encontraria. Qual a solução?
Das duas uma. Ou vou sair a La Caê – sem lenço e sem documento – ou arrumar aquele homem, cavalheiro, para carregá-la por mim! Procura-se. (RR)
(Imagem: www.defolga.com)