Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

"A VIDA É UM SOPRO"

Faz treze anos que falei em público para você. Dia do seu casamento. Foi também aos treze anos que me tornei tia com seu nascimento. Lembro-me, como se fosse hoje, daquele bebê lindo de viver, nada enrugado, bochechas rosadas, nariz arrebitado e careca! Era com sabonete que sua mãe colava os lacinhos na sua cabeça. Cheguei ao colégio “esnobando” as amigas e me achando, importantíssima, nessa nova categoria... Tia! A primeira sobrinha a gente nunca esquece. Os anos se passaram, você cresceu e se tornou uma linda mulher de beleza singular. E que me orgulho num babar crescente. Hoje faz 40 anos. Idade da loba. Mas, afinal, que idade é essa? Existem duas teorias que explicam o termo segundo a Wikipédia:
  • a primeira diz que a expressão é uma referência e ao mesmo tempo uma resposta irônica a teoria de Freud que o homem quando chegava aos 40 estava na idade do lobo, se referindo à vitalidade sexual, passam a adotar atitudes de autoafirmação, de juventude e virilidade por não aceitar o próprio envelhecimento;
  • a segunda por sua vez diz que a origem do termo "idade da loba" é em razão do título de um livro "Quarenta: a idade da loba", de Regina Lemos. O livro retrata as mudanças no universo feminino ocorridas durante a década de 60, os "anos rebeldes", quando essas passaram a ir de frente aos padrões de comportamento da época. A autora se refere a essas mulheres como lobas, em alusão ao fato de elas se rebelaram contra a condição de chapeuzinho vermelho, para se equipararem aos homens, ou ao lobo mau. Assim, com a liberação sexual, as mulheres que se rebelaram com essa condição inferior e também começaram a assumir a postura de loba má, mandando um recado bem direto: não são só os machos que podem fazer suas presas. Como na data da publicação do livro a geração de jovens dos anos sessenta estava na casa dos quarenta, este termo passou a ser aplicado a todas as futuras gerações de balzaquianas.
Teorias à parte, e já tendo passado por essa idade, posso assegurar-lhe, que esta é uma fase onde estamos mais seguras, com certezas que não existiam antes e com alguma estabilidade na vida.  Bacanérrimo foi esse texto que descobri na internet, de muito bom gosto, escrito por um homem de 31 anos, diretor de redação de uma revista chamada “superinteressante”. Só eram essas as informações e por isso desconheço a autoria. Leia, pois a gente se reconhece no texto!
Que loba é essa?!
“Tome a mesma mulher aos 20 e aos 40 anos. No segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeiro. Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesmo, de um homem. Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que é compensado por outros atributos encantadores de que se reveste a mulher de 40. Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem. Aos 40, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e com seu cheiro cíclico. Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Quer é ser feliz! Se o seu homem não gostar do jeito que ela é, que vá procurar outra. Ela só quer quem a mereça. Aos 40 anos, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gasta mais porque tem mais dinheiro. Mas, sobretudo, gasta melhor. E tem gestos mais delicados e elegantes. Aos 40, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar; finge indiferença com mais competência quando interessa repelir. Ela não é mais bobinha. Não que fique menos inconstante. Mulher que é mulher se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas, aos 40, ela já sabe lidar melhor com este aspecto peculiar da condição feminina. E poupa (exceto quando não quer) seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingiam - e quem mais estiver por perto - irremediavelmente. Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 40, tem pintas, encantadoras trilhas de pintas. Que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20 a mulher é escolhida. 
Família: você ama demais!
Aos 40, é ela quem escolhe. E não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata. A mulher aos 40, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Aos 40, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa menos estabanada. Até seus dentes parecem mais claros. Seus lábios, mais reluzentes. Sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é o da oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade. Aos 20, ela rói unhas. Aos 40, constrói para si mãos plásticas e perfeitas. Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece também alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas. O jeito de olhar fica mais glamouroso, mais sexualmente arguto. 
Amizade...indispensável.
Aos 40, quando ousa no que quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendeu a atuar no contra-ataque. Quando dá o bote, é para liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra sua força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a seu favor antes de chegar o ponto de precisar exibi-lo. Consegue o que pretende sem confrontos inúteis. Sabiamente, goza das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher. Se você anda preocupada porque não tem mais 20 anos - ou porque ainda tem, mas percebeu que eles não vão durar para sempre - fique tranquila. É precisamente aos 40 que o jogo começa a ficar bom”!
Não é bacanérrimo? Então Juliana, Ju querida, Jurubebinha_maaada da Tia, minha sobrinha primogênita: aproveite essa fase loba de ser com muita saúde, alegrias, conquistas e amor. Afinal, como disse Oscar Niemayer “A vida é um sopro”. E jamais esqueça: amo você de viverrr! 
(Fonte: Wikpédia)

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?



Recebi, na minha caixa postal, o que lerão (e espero que o façam, mesmo sendo grande) abaixo da amiga Flávia, lá da Casa do Richard. Já faz um tempo que não partilho textos de outras pessoas. Mas, como esse tem autoria e, na minha humilde percepção, nos faz refletir partilho com vocês. Não conhecia e adorei. Principalmente nesses tempos que estamos sempre tão ligados. Se ficar com preguiça de ler, assista ao vídeo que tem mais ou menos 4’. As imagens são bacanas e a narração primorosa. Se já conhece não tem o menor problema. Vale ler/ouvir novamente. Depois me diga de que lado você está.

"Não é de hoje que o mundo está mudando cada vez mais rápido.
Vivemos numa era onde o que é novo agora, pode se tornar obsoleto amanhã.
Uma era onde as grandes transformações acontecem a mais de 100.000 Kbs/seg, mesmo quando estamos Off.
As mudanças climáticas estão aumentando,
E prever o futuro,
Ficou quase tão incerto,
Quanto tentar adivinhá-lo.
O trânsito está caótico,
E chegar primeiro virou mais importante que chegarmos juntos.
Não existe mais dialogo.
Buzinar virou mais importante que falar.
Estamos compartilhando individualidade ao invés de solidariedade.
Vivemos uma era
Onde vinte e quatro horas é pouco
Para respondermos todos os e-mails que recebemos.
Nossas redes sociais e nossos amigos
Agora são virtuais.
Antes,
Vivíamos conectados à terra, ao mato, ao vento, à água.
Ou simplesmente,
Às coisas que nos fazem bem.
Agora,
Apenas estamos conectados à internet.
Será que é esta a evolução da humanidade?
Aquilo que vai nos levar adiante?
On? Ou Off?
O que devemos ser?
De que lado devemos estar?
Pedir licença, por favor, falar:
Obrigado, você primeiro, me desculpe, é Off.
Dizer olá, ou às vezes não dizer nada, é On.
Prazer em reunir amigos, juntar a turma e compartilhar experiências, é Off.
Enviar mensagens prontas e curtir fotos de desconhecidos, é On.
Jogar bola, andar de skate, conhecer pessoas, se aventurar, é Off.
Viver o tempo todo dentro do escritório, e não sair do quarto...
On? Ou Off?
De que lado você está?
Esta é uma das poucas respostas que você não vai encontrar no Google.
É preciso parar para pensar.
Afinal,
É muito difícil saber como vai ser o futuro,
Quando você não tem a menor idéia do que está acontecendo no presente.
É hora de reiniciar o seu jeito de olhar o mundo.
Que o mundo pode ser igual,
Mas diferente.
Não adianta você querer a sustentabilidade
Sem ser sustentável.
De que lado você está?
O consumo inconsciente pode ser evitado.
O que você tem demais,
Muitos ainda nem conhecem.
O desperdício deve ser combatido.
O colapso econômico do planeta
Não se resolve com a elevação das suas compras,
Mas talvez, com retorno às suas origens:
Humildes, sinceras, despretensiosas, colaborativas e auto produtivas.
On? Ou Off?
De que lado você está?
Está passando a hora de se ligar.
Plante o bem para colher o bem.
Onde se planta, tem vida.
Temos que ficar com o planeta
E respirar o mesmo ar.
Temos que deixar filhos melhores
Para que tenhamos netos melhores.
Sustentabilidade é isso.
Saber se desligar na hora certa
E respeitar o meio ambiente.
Viver em comunidade
E para a comunidade.
As melhores ideias do mundo
São as melhores ideias para o mundo.
Lembre-se! 
Não existem flores sem sementes.
O mundo está ficando carente de gentileza.
A intolerância está gerando intolerância.
Somos capazes de reclamar uns dos outros,
Mas não somos capazes de responder uma indelicadeza com um sorriso.
Se não mudarmos,
O mundo não muda.
On? Ou Off?
De que lado você está?
O mundo está mudando muito rápido.
Ou corremos agora, ou iremos correr atrás.
Conecte-se a um novo futuro para o Planeta.
Nunca deixe que ele desligue."

(Texto: Deivison Pedroza - Presidente Verde Ghaia e do Instituto Oksigeno / Sócio-Diretor VG Bioenergia.)
Imagens: google.