Desde ontem, estou pensando
nisto: viver é uma questão de dias.
Não de minutos, porque é
pouco.
Não de instantes, difíceis de
captar. Para saber do instante é preciso ser zen (isso eu ainda não sou).
Também não é questão de horas.
Estas, às vezes, não fazem o menor sentido. Quando estou dormindo, por exemplo.
Mas um dia, um dia inteirinho,
dá para mudar uma vida. Cismei com isso.
Então, hoje, minhas escolhas se processaram a partir de uma pergunta:
"o que fazer para tornar este dia importante, como de fato é?" E não
dei conta de desperdiçar meu tempo. É nisso que dá ser consciente.
Talvez amanhã eu chute o balde
– o que também é válido – mas, hoje, o que há, é este dia que não vai passar em
vão!
Vou
abrir um vinho chileno, fazer um belo arranjo floral, uma fritada de abobrinha
(agora, finalmente, eu sei!) colocar o CD com suas músicas prediletas – de quando
fez 80 anos - e celebrar à sua vida. Le Chaim!!! Feliz aniversário mãe!
Saudades eternas...